Lindo de matar - ou de morrer, como preferir - Dean Phoenix é uma lenda do cinema erótico mundial. Além do corpo fantástico, do sorriso encantador e do impressionante dote, ele declara ter amor por sexo. Natural de Denver, apareceu nas telas de filmes pornôs como um furacão: em um apenas um ano o ator filmou 23 produções, todas pela produtora All World com quem manteve exclusividade no começo da carreira.
É fácil perceber a dedicação do moço em cada cena que faz. Também é muito claro perceber quando Dean gosta de seu parceiro. O que já seria bom, fica ainda melhor e mais quente. Com todos esses atributos o ator conseguiu a façanha de se tornar um mito, dono de cachês exorbitantes - que fez diminuir a quantidade de participações suas em filmes. Dean é tão famoso que possui uma réplica de seu pênis em borracha, à venda em sex shops, feito que pouquíssimos atores gays conseguiram.
Mesmo com toda essa 'volúpia', esse taurino de 28 anos declara-se um romântico irreversível, louco por encontrar um grande amor.
O filme BuckleRoss, mais recente trabalho de Dean para o antológico estudio Colt, rendeu-lhe diversos prêmios, incluíndo o cobiçado GayVN de melhor ator do ano. O mesmo filme - BuckleRoss - resultou no documentário Exposed, uma espécie de 'atrás das câmaras' do filme. O doc é um dos destaques do Festival MixBrasil 2005 e Dean Phoenix em si virá ao Brasil para lançá-lo.
Veja a entrevista que o ator pornô gay Dean Phoenix deu para o site Mix Brasil quando ele esteve por aqui.
Você é um mito?
Hahaha, não nessa indústria....
Mas você é muito famoso. Dizem que é um dos maiores cachês do ramo.
Eu estou apenas trabalhando. Sobre o cachê, não sei quanto os outros ganham, mas se eu for um dos maiores, bem, então a maioria ganha pouco.
Como você entrou no mundo pornô?
Terminei a faculdade e um amigo me convidou para assistir um filme que ele faria, claro que o cara já achava que eu deveria entrar no ramo. Cheguei lá, vi como era. Ele fez o filme e foi fazer outra coisa da vida, mas o produtor gostou de mim e eu assinei por um ano.
Você só faz filmes?
Tenho feito shows de strip pelo país todo. E trabalho com 'shows privês' também.
Quais são seus desejos?
Quero voltar a filmar em breve e encontrar um grande amor, que entenda meu trabalho e me seja fiel (hahaha).
Você gosta de seu pau?
Duro ou ereto? Como você quer?
Sim, vários. Tenho fãs e adoro isso, é uma parte bacana da coisa. Eu também trabalho como barman, mas as pessoas me reconhecem e pedem fotos.
Quer dizer que você não vive só do pornô?
Exato. Eu trabalho como barman, dou aulas em academia e estou preparando o lançamento de uma linha de camisetas artesanais, feitas por mim mesmo em silk-screen. Elas estarão à venda a partir de 2006, mas não sei exatamente onde vou comercializá-las. É um grande projeto e estou trabalhando duro nisso.
Mas vai abandonar o pornô?
Não. Eu vou e volto no pornô. Comecei em 91, fiquei até 95, parei três anos, voltei, parei mais quatro, até fazer BuckleRoss. Não é uma atividade que me impede de cuidar de outras coisas da vida. Além disso, eu gosto de fazer.
E por que pára de vez em quando?
Eu paro quando estou namorando sério, quando quero dedicar minha atenção a uma única pessoa.
Quer dizer que você não está namorando no momento?
Na verdade, estou. Mas é um relacionamento que está começando e, por enquanto, ainda é muito complicado.
E como começou com o pornô?
Eu trabalhava como assistente de barman. Um dia, um diretor me viu e quis que eu fizesse. Falei que não faria, que não era a minha. Mas o meu namorado na época perguntou: “Por que não?”. E eu pensei, “por que não?”. Foi assim que começou.
E por que você acha que suas cenas fazem sucesso?
Porque eu me concentro na pessoa. Sempre rola química com outros atores. Daí, eu dedico o melhor de mim, como se fosse real. Eu sinto prazer, de verdade, em frente às câmeras. Não é fingimento.
O que excita você?
Sorriso bonito, personalidade e simpatia.
Só isso? A pessoa pode ser feia e encantar você com sorriso, personalidade e simpatia?
Pode. Já aconteceu. Mas, na verdade, na maioria das vezes, é a mistura de um corpo razoável com o sorriso, a personalidade e a simpatia.
As mulheres também te agradam?
Para olhar, acho bonito. Já tive namoradas na adolescência, mas depois que eu descobri que era gay, parei com isso. Meu desejo é hoje totalmente voltado para os homens. Eu gosto de músculos, de uma boa pegada, do jeito masculino.
Você sai muito à noite?
Não saio nunca. Não gosto. Já estou com 31 anos. Prefiro sair de dia.
E o que você gosta de fazer?
Coisas ligadas a arte. Eu fiz dois anos de faculdade de arte. Aprendi história da arte, pintura, artesanato, artes cênicas. Gosto da discussão teórica. Quero conhecer os museus de arte de São Paulo.
Prefere arte contemporânea ou algo mais clássico?
Gosto dos modernistas, em especial do surrealismo. Salvador Dali é meu favorito. Aliás, os espanhóis em geral. Recentemente fui para Barcelona e me apaixonei por Gaudí. Não são fantásticas aquelas formas do art-nouveau catalão?
São sensacionais. Mas não é comum um ator pornô apreciar arte dessa maneira.
Eu sei. Mas gosto também, e muito, de atuar – seja no pornô ou não. Em BuckleRoss, eu adorei contracenar com o Marcus. São coisas diferentes.
No filme, foi a primeira vez que você fez passivo diante das câmeras. Como foi?
Muito bom. Um momento único. Mas acho que era porque eu queria mesmo fazer assim com o Marcus.
Na vida real, você prefere ativo ou passivo?
Sou bem versátil. Gosto de fazer das duas formas, sem preferência.
Sua família sabe que você faz pornô?
Sabem que eu sou gay, mas nem desconfiam dos filmes. Eles moram em uma cidade do interior dos Estados Unidos e meus filmes não chegam lá.
Tem certeza?
Mais ou menos... Eu falei para meu irmão de 25 anos que vinha para um festival de cinema no Brasil e ele perguntou: “cinema pornô?”. Eu disse que não, mas fiquei intrigado com a pergunta.
Você já é bastante popular. Não acha que eles sabem?
Talvez eles não queiram comentar. Eu já apareci na grande mídia nos Estados Unidos, nas vezes em que participei de paradas gays e eventos. Pode ser que eles tenham me visto.
Você costuma ir às paradas?
Eu respeito, mas não sou muito politizado. Acho importante aquela história de Stonewall e tudo, mas não gosto de me envolver. Se precisarem de mim para algo mais prático, terei prazer em ajudar.
E o que espera do Brasil?
Quero conhecer as pessoas e a arte. É como se eu estivesse de férias, apesar de saber que estou trabalhando. Se der tempo, quero ir ao Rio de Janeiro.
The Complexxx
First Time Tryers 9
God I was Drunk
How the West Was Hung
Spiked
Sex Play
Jarhead
Mantasy Island
A Lesson Learned
Pucker Up
Snafu
4 comentários:
Gosto muito dos filmes do Dean e realmente é transparente a forma como ele se envolve com o personagem. Apesar de gostar do trabalho dele, não gostei de BuckleRoos. Infelizmente, ou felizmente, para alguns, não curto filmes pornô em ambientes rústicos. Curto muito mais uma cena rodada em um ambiente mais requintado ou até mesmo em um quarto comum. Mas gosto de lugares claros.
Dean Phoenix, parabéns pela premiação e espero que você realmente encontre um cara que entenda este trabalho, pois isto é o que você gosta de fazer. Somos aquilo que fazemos, não é mesmo?
Henry Akashi
foi legal a sinceridade dele e as qualidades q ele demontra diante das pessoas xontinue con o seu trabalho e tambem sei q vc vai achar alguem ou ja achou árabens
Tudo bem que o cara é gay , e eu aceito isso numa boa . Hoje não aceitar o homossexualismo como uma coisa natural é muita ignorancia .
Mas mesmo assim , não posso deixar de dizer : se eu tivesse a pinta dessa cara , eu teria a mulher que quisesse .
É dificil entender algumas coisas, mas é assim mesmo .
Falar do Dean é muito fácil, um homem lindo, sorriso cativante, corpo maravilhoso e que interpreta as cenas com prazer e dedicação, as vezes temos a impressão que não esta totalmente ereto, tem atores que contracenam com ele que imagino que deve ter treinado para receber aquilo tudo, não sei como é ser passivo, mas acredito que deva doer se o ativo não souber fazer com calma e respeito.
Dean você sem duvida esta entre os homens mais lindos.
Postar um comentário